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Hospital Regional de Guajará-Mirim vai fortalecer atenção especial à saúde indígena
Com inovações de infraestrutura que buscam aprimorar o acolhimento a grupos específicos, como povos indígenas, a obra do Hospital Regional de Guajará-Mirim segue em andamento. A conclusão da obra está sob a responsabilidade do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), especializado em infraestrutura e gestão de projetos, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), e contratado pelo Governo de Rondônia.
O percentual concluído de obra até o momento está de acordo com o cronograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU), que está responsável pela obra.
Entre as novidades está uma área de apoio à pessoa acompanhante indígena: um espaço coberto, com banheiros e redário, conectado ao jardim, onde haverá uma horta com plantas medicinais. Com isso, será garantido aos pacientes, o acesso a práticas de cuidado típicas de sua cultura, de modo seguro, sem que os insumos sejam trazidos de fora do hospital.
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, enfatizou sobre a importância da inclusão. “No mês em que celebramos o Dia dos Povos Indígenas, é importante destacar que tais aspectos vão melhorar o atendimento para as comunidades originárias – sem prejuízo a outros grupos prioritários, como mulheres e crianças, garantindo qualidade e igualdade na assistência em saúde para toda população de Guajará-Mirim e região”.
ESTRUTURA
Um espaço maior para melhor acomodação das pessoas foi previsto, considerando a prática comum entre povos indígenas em trazer mais de um acompanhante aos serviços de saúde. A norma brasileira estabelece que, para uma enfermaria com três leitos, devem ser previstos 6 metros quadrados por leito, um total de 18 metros quadrados. Já neste projeto, as enfermarias contam com 25 metros quadrados.
O gerente de projetos do Unops, Rafael Esposel, explicou que se busca, com esse tipo de prática, aportar a melhor infraestrutura nos projetos com os quais trabalham, não apenas cumprindo a legislação brasileira, mas também avançando em propostas que ajudem a trazer mais conforto aos usuários.
Após a conclusão da obra, na fase de equipagem e ambientação do hospital, também serão consideradas informações coletadas pela Secretaria de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, e repassadas pela Sesau ao Unops, na fase de desenvolvimento dos projetos, para finalização da unidade. Elas trarão detalhes sobre as etnias dos povos indígenas da região, plantas medicinais, grafismos e tipos de artesanato indígena mais presentes em Guajará-Mirim.
Fonte
Texto: Carolina Vincetin/UNOPS e Lara Lívia
Fotos: UNOPS
Secom – Governo de Rondônia
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